Nesse dia 30 de março, o empresariado paulista foi obrigado a ver a crise de um outro ângulo. Pelas janelas da Fiesp, em plena avenida Paulista, os patrões viram o primeiro grande ato nacional contra as demissões. Foi a primeira resposta nacional dos trabalhadores à crise. Em todo o país, milhares de pessoas foram às ruas contra a crise e seus efeitos. A capital paulista abrigou o principal ato, que começou logo cedo, em frente à sede da Fiesp. O protesto contou com cerca de seis mil pessoas de várias categorias, movimentos, sindicatos e centrais sindicais, da capital e de cidades do interior.Apesar do cansaço, grande parte dos ativistas já havia participado de manifestações ainda na madrugada, o ânimo deu a tônica do protesto. “1, 2, 3, 4, 5, mil, ou param as demissões ou paramos o Brasil”, era a palavra-de-ordem dominante. O protesto partiu da sede da Fiesp rumo à avenida Consolação, parando em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal. A mobilização reuniu diversas centrais, como a Conlutas, CUT, Força Sindical, CTB, NCST e CGT, além de movimentos como o MST, a Marcha Mundial de Mulheres e partidos de esquerda. “O dia de mobilização marcou o primeiro grande ato nacional contra as demissões. Apesar de importante, porém, há ainda diferenças profundas entre as centrais.
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