Por Neves
Fiasco, disse ontem o editorial do Wall Street Journal para, desesseis meses da “diplomacia” de Obama enterrada no episódio. Descreve a secretária de estado, como a alguém que saiu de um jogo de poquer sem roupa. O aceno dela de um “esboço” de plano de sanções soa como, manobra de biruta de aeroporto.
O WSJ reconhece o acordo assinado em Teerã como invenção do governo americano, em outubro passado, após nove meses de enganjamento de Obama na questão iraniana. O plano estava na mesa, nem o Itamaraty e nem os turcos inventaram nada, apenas “convenceram” o Irã a aceitar o plano que haviam rejeitado antes. As duas chancelarias não poderiam fazer diferente. Não houve oposição ou desautorização pública prévia às negociações turco-brasileiras, que sabiam em andamento, nem das autoridades americanas ou de qualquer outro país envolvido, nem sequer Israel, pelo contrário, houve incentivo da parte de Washington.
Para o jornal, a decisão iraniana de aceitar o acordo é um golpe, dá o título de “Golpe Nuclear do Irã” ao seu editorial. Brasil e Turquia ofereceram um escudo político para Teerã: a solução diplomática, tida como um dos princípios de política externa mais importantes do próprio presidente Obama, que agora se volta contra ele. O jornal deixa claro também que Lula foi encorajado por Washington, pois era desejo do EUA receber apoio unânime no Conselho de Segurança, onde o Brasil e Turquia terão assento. Confirmada a recusa, eles mostrariam o plano de sanções esboçado, com chances enormes de aprovação por unanimidade, face ao fracasso brasileiro. Madame Clinton apostou que Lula voltaria de mãos abanando e acabou pendurada no pincel, ou seja, no esboço do seu plano de retaliações, sem uma escada de legitimidade. Ela está mais perdida do que cachorro caído da mudança dos aiatolás.
O acordo assinado é proposição americana, se dizem limitado, porque só agora fazem indagações que não fizeram quando o apresentaram? Então eles fariam hoje, as mesmas perguntas, se a assinatura ocorresse em outubro, e levariam adiante seu plano de sanções. Isso dá a impressão de uma escalada e desprezo pela ação diplomática. Se o EUA considera sua própria proposta de acordo insuficiente, nada garante que amanhã venha considerar seu plano de sanções insatisfatório. Depois, virá o que, a humanidade está interessada nesse porvir?
Fiasco, disse ontem o editorial do Wall Street Journal para, desesseis meses da “diplomacia” de Obama enterrada no episódio. Descreve a secretária de estado, como a alguém que saiu de um jogo de poquer sem roupa. O aceno dela de um “esboço” de plano de sanções soa como, manobra de biruta de aeroporto.
O WSJ reconhece o acordo assinado em Teerã como invenção do governo americano, em outubro passado, após nove meses de enganjamento de Obama na questão iraniana. O plano estava na mesa, nem o Itamaraty e nem os turcos inventaram nada, apenas “convenceram” o Irã a aceitar o plano que haviam rejeitado antes. As duas chancelarias não poderiam fazer diferente. Não houve oposição ou desautorização pública prévia às negociações turco-brasileiras, que sabiam em andamento, nem das autoridades americanas ou de qualquer outro país envolvido, nem sequer Israel, pelo contrário, houve incentivo da parte de Washington.
Para o jornal, a decisão iraniana de aceitar o acordo é um golpe, dá o título de “Golpe Nuclear do Irã” ao seu editorial. Brasil e Turquia ofereceram um escudo político para Teerã: a solução diplomática, tida como um dos princípios de política externa mais importantes do próprio presidente Obama, que agora se volta contra ele. O jornal deixa claro também que Lula foi encorajado por Washington, pois era desejo do EUA receber apoio unânime no Conselho de Segurança, onde o Brasil e Turquia terão assento. Confirmada a recusa, eles mostrariam o plano de sanções esboçado, com chances enormes de aprovação por unanimidade, face ao fracasso brasileiro. Madame Clinton apostou que Lula voltaria de mãos abanando e acabou pendurada no pincel, ou seja, no esboço do seu plano de retaliações, sem uma escada de legitimidade. Ela está mais perdida do que cachorro caído da mudança dos aiatolás.
O acordo assinado é proposição americana, se dizem limitado, porque só agora fazem indagações que não fizeram quando o apresentaram? Então eles fariam hoje, as mesmas perguntas, se a assinatura ocorresse em outubro, e levariam adiante seu plano de sanções. Isso dá a impressão de uma escalada e desprezo pela ação diplomática. Se o EUA considera sua própria proposta de acordo insuficiente, nada garante que amanhã venha considerar seu plano de sanções insatisfatório. Depois, virá o que, a humanidade está interessada nesse porvir?
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