04 de novembro de 2009 • 03h02 • atualizado às 08h26 Comentários
297Notícia
ReduzirNormalAumentarImprimirA União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou uma nota nesta quarta-feira criticando a ação de alunos que insultaram a estudante universitária Geisy Arruda, 20 anos, por usar um vestido curto na Uniban, em Campinas (SP). No comunicado, assinado pela Diretoria de Mulheres da União Nacional dos Estudantes, o movimento estudantil condena "todas as formas de opressão e violência contra as mulheres".
O caso ocorreu no dia 22 de outubro e, segundo um comunicado oficial da universidade, a jovem foi insultada por outros alunos e a Polícia Militar (PM) teve de ser chamada para conter as agressões verbais. As imagens da confusão foram gravadas por universitários e postadas no site YouTube no mesmo dia. Na semana passada, um dos vídeos contabilizava mais de 19 mil acessos.
Para a União dos Estudantes, a "cena de horror" não será aceita, por se tratar de um caso de machismo passível de se tornar "notícia despolitizada nos meios de comunicação".
A UNE se declara contrária ao tratamento dado às mulheres que "sofrem cotidianamente, ao serem consideradas mercadoria e tratadas como se estivessem sempre disponíveis para cantadas e para o sexo".
"Não toleramos comentários que digam que a estudante 'deu motivo' para ser agredida. Nenhuma mulher deve ser vítima de violência, nem por conta da roupa que usa nem por qualquer outra condição. Nada justifica a violência contra a mulher", diz a nota.
A ala feminina da UNE se diz solidária com as vítimas desse tipo crime, além lutarem pelo fim do Machismo, homofobia e racismo. "Queremos punição a todos os agressores envolvidos nesse episódio e em outros tantos que acontecem e não repercutem na mídia", diz o comunicado.
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ReduzirNormalAumentarImprimirA União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou uma nota nesta quarta-feira criticando a ação de alunos que insultaram a estudante universitária Geisy Arruda, 20 anos, por usar um vestido curto na Uniban, em Campinas (SP). No comunicado, assinado pela Diretoria de Mulheres da União Nacional dos Estudantes, o movimento estudantil condena "todas as formas de opressão e violência contra as mulheres".
O caso ocorreu no dia 22 de outubro e, segundo um comunicado oficial da universidade, a jovem foi insultada por outros alunos e a Polícia Militar (PM) teve de ser chamada para conter as agressões verbais. As imagens da confusão foram gravadas por universitários e postadas no site YouTube no mesmo dia. Na semana passada, um dos vídeos contabilizava mais de 19 mil acessos.
Para a União dos Estudantes, a "cena de horror" não será aceita, por se tratar de um caso de machismo passível de se tornar "notícia despolitizada nos meios de comunicação".
A UNE se declara contrária ao tratamento dado às mulheres que "sofrem cotidianamente, ao serem consideradas mercadoria e tratadas como se estivessem sempre disponíveis para cantadas e para o sexo".
"Não toleramos comentários que digam que a estudante 'deu motivo' para ser agredida. Nenhuma mulher deve ser vítima de violência, nem por conta da roupa que usa nem por qualquer outra condição. Nada justifica a violência contra a mulher", diz a nota.
A ala feminina da UNE se diz solidária com as vítimas desse tipo crime, além lutarem pelo fim do Machismo, homofobia e racismo. "Queremos punição a todos os agressores envolvidos nesse episódio e em outros tantos que acontecem e não repercutem na mídia", diz o comunicado.
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