set 28, 2009
Instituição que começa a sair do papel visa a competir comagências multilaterais como o Fundo Monetário Internacional.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e os líderes deoutros seis países da América do Sul, entre eles o do Brasil, assinaramum acordo para a criação do chamado Banco do Sul, que poderia ter maisde US$ 20 bilhões em capital, segundo Chávez. O banco será aberto comum capital de US$ 7 bilhões, disse o ministro de Finanças da Venezuela,Ali Rodriguez. Argentina, Brasil e Venezuela farão depósitos de US$ 2bilhões cada. Equador e Uruguai farão depósitos individuais de US$ 400e a Bolívia e o Paraguai farão contribuições de US$ 100 milhões cadaum. A constituição do banco é uma ideia original de Chávez, que vemtrabalhando no projeto deste 2007.
O objetivo da instituição é competir com agências multilaterais comoo Fundo Monetário Internacional (FMI), que para Chávez são ferramentasdos países ricos para prejudicar as nações sem desenvolvimento. “OBanco do Sul é o nosso banco, para acumularmos nossas reservas, asmesmas que eles usam em países do norte para oferecer empréstimos paranós”, disse Chávez na noite de ontem durante a reunião de cúpulaconjunta de países da África e da América do Sul, realizada na ilhavenezuelana de Margarita. Ele disse que os países ricos têm feito omundo em desenvolvimento “de bobo” há anos com tais empréstimos, masque “não somos mais bobos”.
O acordo para a criação do banco foi assinado por Chávez e porlíderes da Argentina, Bolívia, Equador, Brasil, Paraguai e Uruguai. AColômbia não participa do acordo. Seus representantes já haviamafirmado no passado que o país não faria parte do banco se o objetivofosse rejeitar outros credores como o FMI ou o Banco Mundial. AColômbia é o principal aliado dos Estados Unidos na América do Sul.
O ministro de Finanças da Venezuela, Ali Rodriguez, explicou que obanco, assim que estabelecido, “vai permitir a transformação deestruturas produtivas dos países integrantes e fortalecer a cooperaçãoque já existe entre eles”. Ainda há muito a ser feito antes de o banco se tornar realidade.Legisladores dos sete países precisam ser convencidos a apoiar a ideia.Também durante a reunião, Chávez falou de seu plano de criar uma zonamonetária conjunta para reduzir a dependência do dólar.
O Sistema Sucre, como Chávez o denomina, permitiria que astransações comerciais realizadas entre os países fossem realizadas sembasear seus valores no dólar, a principal moeda do comércio mundial.Chávez forneceu poucos detalhes sobre como o Sistema Sucre funcionaria.O nome é uma homenagem a Antonio Jose de Sucre, um herói sul-americanodo século 19.
Instituição que começa a sair do papel visa a competir comagências multilaterais como o Fundo Monetário Internacional.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e os líderes deoutros seis países da América do Sul, entre eles o do Brasil, assinaramum acordo para a criação do chamado Banco do Sul, que poderia ter maisde US$ 20 bilhões em capital, segundo Chávez. O banco será aberto comum capital de US$ 7 bilhões, disse o ministro de Finanças da Venezuela,Ali Rodriguez. Argentina, Brasil e Venezuela farão depósitos de US$ 2bilhões cada. Equador e Uruguai farão depósitos individuais de US$ 400e a Bolívia e o Paraguai farão contribuições de US$ 100 milhões cadaum. A constituição do banco é uma ideia original de Chávez, que vemtrabalhando no projeto deste 2007.
O objetivo da instituição é competir com agências multilaterais comoo Fundo Monetário Internacional (FMI), que para Chávez são ferramentasdos países ricos para prejudicar as nações sem desenvolvimento. “OBanco do Sul é o nosso banco, para acumularmos nossas reservas, asmesmas que eles usam em países do norte para oferecer empréstimos paranós”, disse Chávez na noite de ontem durante a reunião de cúpulaconjunta de países da África e da América do Sul, realizada na ilhavenezuelana de Margarita. Ele disse que os países ricos têm feito omundo em desenvolvimento “de bobo” há anos com tais empréstimos, masque “não somos mais bobos”.
O acordo para a criação do banco foi assinado por Chávez e porlíderes da Argentina, Bolívia, Equador, Brasil, Paraguai e Uruguai. AColômbia não participa do acordo. Seus representantes já haviamafirmado no passado que o país não faria parte do banco se o objetivofosse rejeitar outros credores como o FMI ou o Banco Mundial. AColômbia é o principal aliado dos Estados Unidos na América do Sul.
O ministro de Finanças da Venezuela, Ali Rodriguez, explicou que obanco, assim que estabelecido, “vai permitir a transformação deestruturas produtivas dos países integrantes e fortalecer a cooperaçãoque já existe entre eles”. Ainda há muito a ser feito antes de o banco se tornar realidade.Legisladores dos sete países precisam ser convencidos a apoiar a ideia.Também durante a reunião, Chávez falou de seu plano de criar uma zonamonetária conjunta para reduzir a dependência do dólar.
O Sistema Sucre, como Chávez o denomina, permitiria que astransações comerciais realizadas entre os países fossem realizadas sembasear seus valores no dólar, a principal moeda do comércio mundial.Chávez forneceu poucos detalhes sobre como o Sistema Sucre funcionaria.O nome é uma homenagem a Antonio Jose de Sucre, um herói sul-americanodo século 19.
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