sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

NOTAS PARA UMA CRÍTICA DAS POLÍTICAS DE JUVENTUDE

Erick Quintas Corrêa
Assessor de Políticas de Juventude do Município de Araraquara

O debate sobre juventude no Brasil é hoje um campo aberto, reflete a heterogeneidade de orientações e representações próprias da condição juvenil [1]. No campo das políticas públicas, ações voltadas aos jovens tem sido até o momento objeto de diferentes atores, orientadas sob perspectivas diversas e no limite, conflitantes. O conflito entre as diferentes concepções e abordagens do “juvenil” na esfera pública reside justamente na natureza conflitante dos distintos atores que formulam essas ações na sociedade.
É na década de 90 que a juventude emerge como tema e desafio à sociedade e ao Estado brasileiro, quando ganha peso na opinião-pública a preocupação social com as dificuldades e problemas enfrentados pelos jovens relacionados a processos de exclusão, principalmente em virtude da crise da Educação e do Trabalho como esferas construtoras de identidade. A explosão da violência juvenil emerge como seu sintoma mais imediato.
A juventude não deve mais ser tomada como assunto de Justiça, de Segurança Pública. A juventude deve passar de justificativa da ação pública para controle da violência à condição de sujeito da ação pública. (...)
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